Friday, February 28, 2014

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È TÃO BOM SER PEQUENINO



Alfredo Marceneiro canta È Tão bom Ser Pequenino



Letra de: Carlos Conde
Música: Corrido ou Mouraria

É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós

A velhice traz revés
Mas depois da meninice
Há quem adore a velhice
Para ser menino outra vez
Ser menino que altivez
De optimismo e desatino
Ver tudo bom e divino
Tudo esperança, tudo fé
Enquanto a vida assim é
È tão bom ser pequenino

Ver tudo com alegria
Sem delongas sem demoras
Viver a vida numa hora
Eternidade num dia
Ter na mente a fantasia
Dum bem que ninguém supôs
Ter crença sonhar a sós
Com a grandeza deste mundo
E para bem mais profundo
Ter pai, ter mãe, ter avós

Ter muito enlevo a sonhar
Acordar e ter carinho
Ter este Mundo inteirinho
No brilho do nosso olhar
Viver alheio ao penar
Deste orbe torpe ferino
Julgar-se eterno menino
Supor-se eterna criança
E num destino sem esperança
Ter esperança no destino



Oh! Desventura, Oh! Saudade

Causas da minha inconstância

Dai-me pedaços de infância

Retalhos de mocidade

Dai-me a doce claridade

Roubando-a ao tempo atroz

Eu queria ter a minha voz

Para cantar o meu passado

E é tão bom cantar o fado

E ter quem goste de nós